Aumentar tanto o tamanho global da população como a conectividade entre os núcleos de Lince ibérico para se garantir uma metapopulação funcional autossustentável e viável.
Os núcleos a conectar encontram-se na Andaluzia, Sierra Morena e Doñana Aljarafe, Castela La Mancha, Montes de Toledo e Campo de Calatrava, Extremadura, Matachel-Alange e Portugal, Vale do Guadiana. A conexão destes núcleos, juntamente com a criação de dois novos núcleos, Sierra Arana em Granada e Altos de Lorca em Múrcia, contribuirá para melhorar o status demográfico da espécie.
A consecução destes objetivos garantirá a sobrevivência do Lince ibérico e permitirá a redução do seu grau de ameaça, levando a espécie a alcançar o objetivo do estado de conservação favorável para 2040: 750 fêmeas adultas.
Objetivos específicos
Consolidar os quatro núcleos incipientes e criar dois novos núcleos em áreas que já satisfazem os critérios definidos no Plano de Reintrodução do LIFE06NAT/E/000209.
Minimizar a perda global de diversidade genética e prevenir a acumulação de endogamia local, diminuindo assim a probabilidade de extinção da espécie.
Delimitar as “áreas de conexão” e nelas os “stepping stones”, (as manchas de habitat adequadas para serem selecionadas como zonas intermédias entre um núcleo populacional e outro). Marcando os pontos negros de atropelos.
Desenvolver um programa de monitorização da população rentável a longo prazo para ser implementado no futuro.
Garantir a disponibilidade de presas, tanto nos stepping-stones como nos núcleos, para se garantir o êxito reprodutivo do lince ibérico.
Aumentar o envolvimento dos agentes locais na conservação do seu património natural mediante a criação de vínculos afetivos e económicos e a implementação de uma comunicação recíproca eficaz.
Rever as Estratégias Nacionais de Lince Ibérico da Espanha e de Portugal e atualizar o ‘Plano de Ação para a conservação do Lince Ibérico na Europa (Council of Europe Publishing, 2000)’.
Desenvolver um programa de monitorização da população rentável a longo, prazo para ser implementado no futuro.
Incluir a espécie na lista da UICN ‘Vulnerável’: 250 exemplares reprodutores mantidos durante pelo menos 5 anos.