Conceito equivalente a população biológica. É o número de organismos da mesma espécie que vivem numa área geográfica concreta num mesmo momento, com capacidade de criar entre si.


No caso do lince ibérico podemos diferenciar, com os matizes que se assinalam mais adiante, cinco subpopulações: Doñana, Sierra Morena Oriental, Montes de Toledo, Matachel e Vale do Guadiana.

É um conjunto de núcleos populacionais que mantêm um intercâmbio genético fluido entre si. No caso do lince ibérico pode-se falar da metapopulação da Sierra Morena Oriental, que inclui os núcleos de Andújar, Guarrizas e Guadalmellato na Andaluzia e Campo de Montiel em Castela La Mancha.



Tal como detalhado anteriormente, neste caso esta metapopulação seria uma das subpopulações da espécie.

Um stepping stone ou área de conexão é uma zona de pelo menos 1.500 hectares, situada entre duas subpopulações estáveis, com condições ecológicas suficientes para albergar pelo menos duas fêmeas reprodutoras.

É o movimento e libertação intencional de um organismo vivo com o objetivo fundamental de melhorar a sua conservação.


Todos os indivíduos libertados no projeto são translocações, independentemente de o indivíduo libertado ter origem silvestre ou ter nascido em cativeiro.


O termo libertação exclui especificamente o manuseamento que implique a localização de organismos em condições que diferem significativamente das dos seus habitats naturais, pelo que o recrutamento de animais para os centros de cria não é uma translocação.

É qualquer translocação para conservação dentro da área de distribuição original da espécie. Pode ser 1) Reforço ou 2) Reintrodução

É o movimento e a libertação intencional de um organismo dentro de uma população já existente de indivíduos da sua mesma espécie.

É o movimento e a libertação intencional de um organismo na área de distribuição original da espécie, mas onde esta desapareceu.

É o equivalente a fêmea madura de acordo com a UICN; a fêmea fisiologicamente capaz de se reproduzir, que tem a possibilidade de um macho a cobrir e que reside num território concreto. Se for uma fêmea reintroduzida, deve ter tido crias viáveis.

Além disso, é necessário que se tenham em conta as considerações seguintes:

1.- De um modo geral uma fêmea é fisiologicamente capaz de reproduzir a partir dos dois anos (embora em alguns casos excecionais tenham sido detetadas fêmeas de um ano que reproduziram).

2.- Deve residir num território durante pelo menos todo o período de reprodução (do cio ao parto: dezembro-abril)

De acordo com o que fica expresso,

✅ Uma fêmea será considerada como reprodutora enquanto reunir as características acima detalhadas; mesmo que não crie num ano determinado, pode continuar a manter a sua condição de fêmea reprodutora em tal ano.

✅ Qualquer fêmea, de qualquer idade, mesmo que não haja informação prévia sobre ela, mas que resida num território e se detete a sua reprodução no ano X, será considerada reprodutora no ano X.

✅ Se uma fêmea tiver N anos como reprodutora e se detetar a sua morte ou desaparecimento em fevereiro do ano X, portanto, sem possibilidade de ter criado nesse ano, não será considerada reprodutora no ano X.

✅ Não se podem considerar fêmeas reprodutoras as fêmeas adultas assentes em áreas isoladas das áreas de distribuição da espécie, sem macho acompanhante, dado que não terá capacidade de reprodução. Neste caso falaremos de fêmeas suprimidas.

✅ Se uma fêmea assentar num território, passada a temporada de reprodução e, portanto, não se reproduziu nesse ano, não poderá ser considerada reprodutora relativamente a esse ano.

É a que completou dois anos de idade